LIBERTADORES DA AMÉRICA

FLUMINENSE 2 x O LIBERTAD

O Fluminense conseguiu uma vitória tranqüila sobre o Libertad por 2 x 0 no Maracanã, e se tornou o time com a melhor campanha dentre os 32 clubes que disputam a Taça Libertadores da América. Gols de Cícero e Thiago Silva, ambos de cabeça.

O primeiro tempo começou com o Fluminense um tanto afoito, tanto na saída de bola -que era bem marcada pelos atacantes paraguaios-, como na definição das jogadas de ataque. Os dois armadores, Conca e Thiago Neves, não chegaram a jogar mal, mas não repetiram as boas atuações que vêm tendo vestindo a camisa tricolor. Quem está tendo uma notável subida de produção é o lateral-esquerdo Junior Cesar. E digo que no jogo de hoje, não foi tão acionado quanto deveria, pois uma verdadeira avenida se oferecia pelo seu setor.

O Fluminense insistia em afunilar o jogo pelo meio e o gol só poderia mesmo sair em uma jogada de bola parada. E foi assim que aconteceu. Aos 24 minutos, Conca cobrou falta e Cícero tocou de cabeça. Sarabia desviou com o joelho antes da bola -que iria para fora- entrar. Sarabia tentava evitar que o jogador que vinha em suas costas dominasse a bola. Este jogador era Luiz Aberto, que se encontrava em posição de impedimento. Na minha opinião, o gol foi ilegal, uma vez que Luiz Alberto atrapalhou Sarabia tirando proveito de sua posição irregular.

No segundo tempo, o Fluminense voltou muito melhor, e aí sim, impôs sua maior categoria e mandou no jogo, mesmo sem fazer uma apresentação brilhante. O segundo gol saiu aos cinco minutos. Thiago Neves cobrou falta com precisão -fundamento que executa com maestria- e Thiago Silva desviou de cabeça matando o goleiro Gonzáles. A partir daí, as chances começaram a aparecer sucessivamente para o Tricolor das Laranjeiras e Thiago Neves ainda acertou uma bola na trave em chute de meia distância. Com a vitória, o Flu se classificou pela primeira vez em sua história para as oitavas-de-final da Libertadores, em sua terceira participação na competição.

SÃO PAULO 1 x 0 SPORTIVO LUQUEÑO

Com uma vitória suada sobre o Sportivo Luqueño, alcançada através de um único gol marcado pelo "Imperador" Adriano nos acréscimos, o São Paulo chegou aos 8 pontos em sua chave e mantém a liderança do grupo 7.

O treinador Muricy Ramalho, mandou a campo uma equipe bastante ofensiva, com Éder Luís, Borges e Adriano comandando as ações ofensivas. Hernanes foi muito bem na partida de ontem, aproveitando-se dos espaços deixados pelo time paraguaio que apostava numa retranca para voltar com pelo menos um ponto para casa. E o volante são-paulino poderia ter aberto o placar com chutes de longa distância aos 22 e aos 34 minutos, não fossem as boas defesas do goleiro García.

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Na etapa final, o São Paulo partiu com tudo para cima do Sportivo Luqueño, enquanto os jogadores paraguaios praticavam o anti-jogo da"cêra". Se jogavam ao chão repetidas vezes e faziam de tudo para interromper a partida sempre que podiam. Muricy Ramalho fez duas substituções na tentativa de tornar seu time mais ofensivo. Colocou Dagoberto e Carlos Alberto, nos lugares de Fábio Santos e Éder Luís, respectivamente.

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No jogo entre os dois times em Assunção, o São Paulo que vencia por um a zero, tomou o gol de empate nos acréscimos. Hoje foi o dia da frustração mudar de lado. De tanto insistir, o Tricolor do Morumbi conseguiu o gol que lhe garantiu os tão importantes três pontos. Aos 48 minutos do segundo tempo, Adriano aproveitou um cruzamento de Jorge Wagner -junto com Thiago Neves, o melhor neste tipo de fundamento- e cabeceou a bola no canto direito do goleiro García. 1 x 0. Um resultado merecidíssimo para quem entrou em campo somente para buscar a vitória.

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SANTOS 7 x 0 SAN JOSE

Com quatro gols do colombiano Molina, o Santos arrasou o San Jose terça-feira na Vila Belmiro por 7 x 0. Completaram o placar, Domingos, Kléber Pereira e o equatoriano Quiñones. O alvinegro praiano se encontra em segundo lugar do seu grupo com sete pontos, atrás do Cúcuta com oito.

O Santos começou a partida exercendo marcação pressão sobre o time time boliviano, que não conseguia sair para o jogo. Fora de Oruro, e sem o "dopping"da altitude, o San Jose é tão inofensivo quanto o Real Potosí, e se transformou numa presa fácil para o Peixe. Emerson Leão optou pela entrada do meia Rodrigo Tabata e formou seu ataque com o jovem Wesley e Kléber Pereira.

O placar foi aberto com uma cobrança de falta em que o lateral Kléber, em jogada bem ensaiada, colocou a bola como se fosse com a mão na cabeça de Domingos, livre diante do gol adversário. O zagueiro cabeceou com força e marcou o 1°gol do jogo. Aos 22 e aos 33, começou o show de Molina, que marcou seus dois primeiros gols em jogadas de grande categoria. A tarefa do Santos ainda ficaria mais fácil com a expulsão de Palacios, deixando o San José com menos um pelo resto da partida.

Na etapa final, o Santos continuou seu passeio. Wesley também fazia uma grande partida, exibindo um repertório de dribles que me fizeram lembrar de Robinho. Este jogador tem futuro, guardem o nome dele. O jogo seguia na mesma toada e o time da casa ainda marcou mais três com Kléber Pereira, Quiñones e, mais uma vez, Molina. O jogador colombiano teve uma atuação brilhante, irretocável. Por mais frágil que seja o San Jose, quatro gols em uma partida de Libertadores não é pouca coisa.