LIBERTADORES

Longe de fazer uma boa apresentação, o Flamengo fez o seu dever de casa e venceu o Nacional por 2 a 0, com gols de Marcinho.

O Flamengo começou empurrando o Nacional para seu campo, mas o time se mostrava nervoso e pouco criativo, sem concluir com perigo suas tentativas de ataque. Souza recebeu um cartão amarelo logo no início por entrada violenta. Pouco a pouco, os jogadores rubro-negros foram colocando seus nervos no lugar, e a repetição dos últimos episódios de descontrole emocional ficaram só na ameaça.

Aos nove minutos, Renato Augusto fez grande jogada pela esquerda, pedalou pra cima do lateral uruguaio e cruzou para Souza cabecear para fora.

O Nacional, apesar de pressionado, se fechava muito bem em sua defesa, contra-atacando sempre tendo o grandalhão Richard Morales como referência. Aos 12 minutos, Morales tabelou com Bértolo, que chutou à esquerda de Bruno.

Três minutos depois, e após cobrança de escanteio, Romero cabeceou e Bruno fez uma defesaça de puro reflexo. A bola ainda bateu na trave e voltou nas pernas de Fornaroli, que não conseguiu o domínio.

Aos 25 minutos, o Flamengo faz seu primeiro gol. Após cobrança de escanteio, Fábio Luciano tocou de cabeça e a bola sobrou para Marcinho, que ganhou a disputa com o goleiro Vieira e ficou livre para abrir o placar. 1 a 0.

O Flamengo seguia tentando furar o bloqueio defensivo do Nacional, mas só voltou a ameaçar de maneira efetiva aos 40 minutos. Luizinho fez ótima jogada pela esquerda e cruzou para trás. Ibson chutou forte, a bola resvalou na zaga e subiu passando rente ao travessão. Fim de primeiro tempo.

Na etapa final, a partida ficou mais aberta, com o Nacional se expondo um pouco mais e saindo para o jogo. Sempre buscando Richard Morales, um jogador que sabe usar seu porte físico e é difícil de ser marcado, executando com eficiência a figura do pivô. O time uruguaio alçava bolas na área rubro-negra tentando aproveitar a estatura de seu centroavante.

Mas aos 22 minutos, veio o segundo gol. Luizinho cruzou e o pequenino Juan cabeceou na trave. No rebote, Marcinho cabeceou para as redes. A partis daí, o Flamengo dominou o jogo e não seria injusto que ampliasse o placar.

Não foi um Flamengo brilhante, mas sobrou raça e disposição. Souza fez uma péssima apresentação. Perdido e sempre mal colocado. Ibson também não foi bem. Só reclamou. Apesar dos elogios de Joel, que afirmara na entrevista coletiva após o jogo que "Kleberson fez excelente partida taticamente", o jogador continua devendo e ainda não justificou o esforço do Flamengo para trazê-lo. Já está mais que na hora de mostrar serviço. Na defesa, destaque para Fábio Luciano, que se antecipou com decisão frustrando vários contra-ataques do Nacional, e para Cristian, perfeito na cobertura. Parece que Cristian está encontrando seu melhor posicionamento naquela posição ali à frente da zaga. Luizinho, mesmo sem o brilhantismo de Léo Moura, fez uma ótima partida, e parece que assegurou sua vaga no elenco como reserva na lateral-direita. Juan fez uma grande apresentação. Apoiou muito, exibiu seu repertório de dribles e ainda foi o autor da cabeçada que originou o segundo gol de Marcinho. Este, por sua vez, jogou com raça, e mostrou que tem estrela ao marcar os dois gols do time no jogo mais importante do ano até então. Acho que Marcinho garantiu sua vaga no time titular. Pelo menos por enquanto.

O Flamengo agora é o líder do grupo com sete pontos, seguido pelo Nacional e pelo Cienciano -que tem um jogo a menos- com seis.
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Não assisti o jogo do Fluminense e nem o do Santos.

O Fluminense venceu de virada o Libertad em pleno Defensores del Chaco -com dois gols de Washington- e chegou bem perto da vaga na próxima fase. É bom esse Washington. Centroavante típico e de boa técnica. Excelente contratação do Fluminense. Leandro Amaral conseguiu liminar na Justiça autorizando sua volta ao Fluminense. Um absurdo. Mas estranho mesmo, foi Renato profetizando durante a semana que Leandro Amaral se apresentaria no clube antes de sexta-feira. Esse é o nosso Judiciário...
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O Santos subiu a montanha para enfrentar o San José nos 3.700 metros de Oruro. Prejudicado pela arbitragem, sucumbiu diante da equipe da casa perdendo por 2 x 1, mesmo criando várias oportunidades. Agora o Peixe está em segundo lugar em seu grupo, com quatro pontos. O líder é o Cúcuta, com 5.