quarta-feira, 5 de março de 2008

CRUZEIRO E SANTOS VENCEM EM CASA SEUS JOGOS PELA LIBERTADORES

Cruzeiro 3 x 0 Caracas

Foi com muita autoridade, que o Cruzeiro venceu o Caracas no Mineirão por 3 a 0, diante de 38 mil torcedores. Gols de Guilherme, Ramires e Marcelo Moreno. Marcando pressão durante toda a partida, o bom time do Cruzeiro não deu chances ao time venezuelano.
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Preciso fazer um mea culpa. Fui deveras crítico com o time mineiro em meu post sobre o jogo contra o San Lorenzo em Buenos Aires. Era um jogo muito difícil, e o Cruzeiro foi bravo em voltar com um ponto para Belo Horizonte.
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Como joga o Ramires! Sem dúvidas o melhor em campo nesta noite. Volante dos bons, tem características muito semelhantes ao Ibson do Flamengo. Tem o dom da onipresença. Por diversas vezes, o vejo iniciando a jogada lá atrás, auxiliando os zagueiros e roubando a bola do ataque adversário, para na continuidade do lance, surgir na área adversária e dar o arremate final ao gol. Tem uma carreira brilhante pela frente. Grande atuação também de Guilherme, autor de um gol e de outros lances perigosos. Notável também, a sua aplicação na marcação da saída de bola do adversário. A substituição de Wagner por Marcinho, só se explica pelo motivo do técnico Adílson Batista desejar poupá-lo para o clássico contra o Atlético no final de semana. Wágner vem voltando a ser o maestro que foi em seu início no Cruzeiro, quando se mostrava um verdadeiro organizador de time, um meia autêntico. Um aspecto que observei, foi que o Cruzeiro insiste muito nas jogadas pelo lado esquerdo com Jadílson -outro que foi bem. O time de Minas pouco se lançou ao ataque pelo flanco direito do campo. Pouquíssimo. O calcanhar de Aquiles da Raposa atende pelo nome de Espinoza. Não houve sustos no jogo de hoje, mas o zagueirão é um teste para os cruzeirenses cardíacos. Haja Isordil!
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O Cruzeiro de Adílson Batista -que vem fazendo um belo trabalho-, tem tudo para crescer na competição, e aos poucos, vai se tornando um virtual candidato ao título do maior campeonato interclubes das Américas.

Santos 1 x o Chivas Guadalajara
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Em um jogo de poucos lances claros de gol, o Santos venceu o Chivas Guadalajara por 1 a 0, gol de Molina ainda no 1°tempo, contando com a colaboração da falha de Luis Michel, goleiro da seleção mexicana. Foi um Santos muito burocrático, mas tratando-se de Libertadores da América, fazer o dever de casa é fundamental.
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Na primeira etapa, o Santos procurou marcar no campo adversário, dificultando as ações de um Chivas Guadalajara que não me parece tão forte quanto nos anos anteriores.
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Tenho minhas dúvidas a respeito dessa teoria de “terra arrasada” deixada por Vanderlei Luxemburgo para Leão. Vanderlei -como sempre por onde passa- pecou na indicação de contratações inúteis. Muito dinheiro foi gasto à esmo, mas um bi-campeonato paulista e a classificação por dois anos seguidos para a maior competições de clubes da América, não é de todo mal. Poderia ser melhor, é claro, mas “terra arrasada” me parece demais. Com respeito ao Betão, esse o Leão não poderá botar na conta da “herança maldita”. O zagueiro(?) chegou ao clube já sob seu comando.
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Apesar de duas chances claras de gol no 2°tempo -uma delas perdida por excesso de preciosismo de Kleber Pereira-, o Santos foi recuando, recuando, recuando...até terminar o jogo sofrendo pressão do Chivas. No final deu pro gasto. Dever de casa feito e mais 3 pontos na tabela.
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É tempo de renovação, a torcida precisa ter paciência. É tempo de Carleto, de Alemão, de Thiago Luís, e mais à frente, do ótimo Paulo Henrique. Chegou a vez dos garotos que formaram o melhor time da última Copa São Paulo de Juniores ascenderem aos profissionais. A safra é ótima, mas para o futuro. Não acredito em grandes conquistas para o Santos neste ano. Qualquer clube do mundo, por maior que seja, passa por períodos de renovação. A saída para acalmar a torcida, é exibir sempre, a garra demonstrada no 1° tempo.
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7 mil pessoas em um jogo de Libertadores da América é um número de um ridículo atroz. O Santos deve considerar seriamente a hipótese de jogar na capital.

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