Com muitos desfalques, o Cruzeiro foi à Venezuela e arrancou um empate com o Caracas por 1 a 1. Cerca de 10 jogadores se encontravam no departamento médico, e a Raposa viajou com somente 15 jogadores dos 25 que tem inscritos para a competição. Mesmo assim, o Cruzeiro mostrou a força de seu elenco e soube reverter um placar adverso na casa de um adversário que está longe de ser uma baba.
Foi um jogo de dois tempos completamente distintos. Na primeira etapa, o Cruzeiro aceitou a marcação sob pressão do Caracas, e foram esporádicas as subidas ao ataque do time celeste. A melhor opção era o lateral-direito Apodi, que com velocidade, vinha levando vantagem sobre o lateral-esquerdo adversário, Valencia. Numa dessas jogadas, Apodi foi ao fundo e cruzou para trás encontrando Marcelo Moreno que tocou de letra para a defesa do goleiro Rosales. Mas quem mandava no jogo era mesmo o Caracas. O Técnico Adílson Batista optou pelo 3-6-1, com somente Marcelo Moreno de atacante fixo. Havia um hiato muito grande entre a defesa e o setor de criação do time, ontem formado pelos meias Wagner e Marcinho, que tinham como missão municiar Marcelo Moreno. A bola não chegava ao ataque. Ramires, desta vez, não fez uma boa partida. Quem dominava o setor de meio de campo era o Caracas, com destaque para o talentoso Vargas, que não jogara na partida de Belo Horizonte. Assim como o Villanueva do Audax Italiano, é uma boa aposta para clubes que pretendem investir em contratações no mercado sul-americano. Vargas levou vantagem sobre Jonathan durante todo o primeiro tempo, conseguindo diversas jogadas perigosas pelo setor esquerdo da defesa cruzeirense. Aos 29 minutos, após uma cobrança de falta em diagonal, Valencia se aproveitou da indecisão de Thiago Martinelli e Fabio e cabeceou livre para abrir o placar. 1 a 0 Caracas. O Cruzeiro ainda teria uma chance de empatar -a única efetiva no 1°tempo- aos 44, com um chute de fora da área dado por Marcinho que passou rente à trave. Um empate no 1°tempo seria injusto com o Caracas, que fez por merecer a vitória parcial.
No segundo tempo, aconteceu um jogo completamente distinto, com a Raposa mudando sua postura desde o início. O Cruzeiro adiantou sua marcação, empurrou o Caracas para seu campo e passou a comandar as ações. Logo aos 4 minutos, após um cruzamento de Marcinho, Marcelo Moreno por pouco não empatou, não fosse o corte providencial de Vizcarrondo. Aos 7, Thiago Martinelli acertou uma boa cabeçada e obrigou Rosales a fazer uma defesa espetacular mandando a bola para escanteio. Após a cobrança, Lucena cortou o cruzamento socando a bola de maneira infantil. O bom árbitro Oscar Ruiz não hesitou em apontar a penalidade máxima. Marcelo Moreno cobrou como manda o figurino: Forte, no canto, e rasteiro. 1 a 1. O Cruzeiro manteve a pressão e agora quem atacava esporadicamente era o Caracas. Somente nos minutos finais o time Venezuelano esboçou uma reação, que foi logo abortada pela expulsão do zagueiro Lucena aos 41.
Bom resultado para o Cruzeiro, que lidera sua chave com 8 pontos e se mantém invicto na Taça Libertadores da América. Na próxima partida pela competição, irá encarar o San Lorenzo em Belo Horizonte. É jogo para lotar o Mineirão. Pouco badalado no início da temporada, o Cruzeiro vem demonstrando que pode ir longe na competição. O time mineiro tem plantel. Quem pode deixar o clube, é o goleiro Fábio, que interessa à Fiorentina.
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4 comentários:
Quem jogou muito bem ontem foi o Leo Fortunato, que apareceu bem no Madureira ano passado. E o Adílson Batista é um dos melhores tecnicos da nova geração.
ZÊÊÊÊÊROOOOOOOO
"havia um hiato muito grande"
Nem linguagem de boleiro tem, como pode falar de futebol?
cruzeiro ta bem, mas não ta com cara que vai se dar bem quando afunilar.
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